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TATÚ
Dasypus novemcinctus


Foto: Germano Woehl Junior
Local: Restinga de interior - Guaramirim (SC)

Tatu encontrado na restinga que estava sendo destruída em Guaramirim, SC.


AMEAÇAS:
A caça tem exterminado  este mamífero em várias regiões. A fragmentação da floresta pelos desmatamentos tem facilitado a ação dos caçadores. Ele é caçado com utilização de armadilhas, instaladas na entrada de suas tocas, facilmente localizadas com a utilização de cães farejadores.
Sua carne tem sabor muito desagradável e cheiro forte, mas assim mesmo é muito perseguido pelos caçadores. Há um estudo comprovando que o hábito de caçar não é devido ao sabor da carne; deve-se ao prazer de comer algo diferente (Silva, F. Mamíferos silvestres – Rio Grande do Sul, Porto Alegre: Fundação Zoobotânica, 1984. 244p). Além disso, os tatus são considerados reservatórios das doenças de Chagas e esquistossomose e sujeitos a desenvolver a lepra. 

DESCRIÇÃO:
Mede de 60cm a 1m de comprimento total e pesa de 2,7 a 8 kg. Em sua região dorsal a carapaça geralmente é formada por nove bandas móveis, mas pode variar entre sete e onze.
O focinho é pontudo e longo, as orelhas são grandes, ovaladas e os olhos são pequenos. A cor geral do corpo é marrom-escura sendo na região lateral mais clara. A cauda é coberta por placas córneas, comprida e pontuda. Os dedos das mãos têm unhas bem desenvolvidas. A fêmea possui quatro tetas. Como os outros tatus, não vê e nem ouve muito bem, mas seu olfato é bastante aguçado. 

ALIMENTAÇÃO:
Animal carnívoro; alimenta-se de rãzinhas, pequenas cobras, lagartixas, cupins, formigas e minhocas, que encontra revolvendo a terra, em lugares úmidos. Frutos encontrados na floresta também fazem parte de sua dieta. 

REPRODUÇÃO:
Atinge a maturidade sexual com 1 ano. A gestação vai de 4 a 8 meses, nascendo de 4 a 5 filhotes, que permanecem junto da mãe por cerca de 2 meses.
Uma característica curiosa distingue o tatu-galinha das outras espécies: a fêmea sempre dá a luz à filhotes do mesmo sexo (gêmeos idênticos). Este fenômeno recebe a denominação científica de poliembrionia. 

OBSERVAÇÕES:

Vive em áreas de floresta. Ocorre também na floresta de restinga, que quando está inundada facilita ação dos caçadores, uma vez que os tatus procuram se abrigar nas poucas áreas elevadas disponíveis (fora das tocas), ficando bastante vulneráveis.
Constrói sua toca geralmente perto de árvores e arbustos. Esta tem várias entradas. Faz o ninho no fundo da mesma, geralmente utilizando folhas e gramíneas. Ao ser perseguido procura alcançar um esconderijo, mas se não consegue, cava um buraco na mesma hora. Utiliza também, como abrigo provisório, a toca de outros tatus.
Muda seus hábitos de acordo com as estações do ano. No verão sua maior atividade é em horas crepusculares. No inverno é visto com freqüência durante o dia mexendo na terra a procura de comida.
É notável a facilidade com que atravessa cursos de água não muito largos sem respirar, caminhando tranqüilamente sobre o fundo. Se o rio é muito largo, enche os pulmões e os intestinos de ar e nada semi-imerso, apenas com a extremidade do focinho fora da água.

 
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