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INFORMAÇÕES:

BORBOLETA-DO-MARACUJÁ
Dione juno (Cramer, 1779)

Nome em inglês: Silverspot Butterfly, Silver-Spotted Flambeau, Juno Heliconian

Sinônimos:
Papilio juno Cramer, 1779
Agraulis juno Godman & Salvin, 1882
Agraulis andicola Bates, 1864
Agraulis huascuma Reakirt, 1866
Dione miraculosa Hering, 1926


Superordem: Holometabola
Ordem: Lepidoptera
Superfamília: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Heliconiinae
Tribo: Heliconiini



Foto: Germano Woehl Junior
Local: RPPN Corredeiras do Rio Itajai - Itaiópolis - Santa Catarina
Data:14/02/2023


Características
Indivíduos desta espécie possuem as asas moderadamente longas e estreitas, com envergadura de até 90 milímetros[4], e são de coloração laranja mais ou menos claro[8], vistos por cima, com faixa amarronzada, mais ou menos pronunciada, cruzando a parte superior das asas anteriores e outra bem menor, formando uma reentrância logo abaixo e na área frontal da asa. Vistos por baixo, sua principal característica é padrão de manchas em prata que resplandecem na luz, principalmente nas asas posteriores.A parte inferior da asa pode ser vista nesta Foto

Diferenciação entre espécies
As borboletas Dione juno podem ser confundidas com duas outras espécies da mesma subfamília. Diferem de Dryas iuliapela menor envergadura e pela distribuição das manchas alares, em cima; além desta espécie citada não apresentar manchas em prata, em baixo. Diferem de Dione vanillae pelas manchas escuras das asas, em cima e em baixo.

Hábitos
Segundo Adrian Hoskins, esta espécie, como outras do gênero Dione, pode ser encontrada em muitos habitats e em qualquer altitude até 2.000 metros, sendo mais comuns em florestas com perturbação antrópica entre 200 e 800 metros; normalmente em áreas ensolaradas, como margens de rios, encostas rochosas ou beiras de estradas. As borboletas desta espécie se alimentam de substâncias mineralizadas do solo, do esterco de gado (assista ao vídeo abaixo)e de substâncias retiradas de flores como a Lantana camara.

Alimentação das lagartas
Fora das áreas naturais preservadas, a lagarta de Dione juno causa danos às plantas de Passiflora (Maracujá). Em infestações severas, o dano torna-se muito intenso, podendo ocorrer desfolha total das plantas de maracujá. Dentre as espécies de Passiflora consumidas por suas lagartas, as menos afetadas são Passiflora alata e Passiflora foetida.

Reprodução
 Os ovos de Dione juno, inicialmente de coloração amarela, são colocados em grupos de 70 a 140 indivíduos. As suas lagartas, ao eclodirem, passam por quatro cinco estágios no período de 19 a 27 dias até se tornarem indivíduos gregários, em seu último estágio larvar, de coloração marrom-escura, com pequenas manchas amarelas em tons escuros. A crisálida é cinzenta em sua coloração.

Subespécies

Dione juno possui cinco subespécies:

    Dione juno juno - Descrita por Cramer em 1779, de exemplar proveniente do Suriname.
    Dione juno andicola - Descrita por Bates em 1864, de exemplar proveniente do Equador.
    Dione juno huascuma - Descrita por Reakirt em 1866, de exemplar proveniente do México.
    Dione juno miraculosa - Descrita por Hering em 1926, de exemplar proveniente do Peru.
    Dione juno suffumata - Descrita por Brown & Mielke em 1972, de exemplar proveniente do Paraguai.


Distribuição geográfica
Ocorre do México até o Paraguai


Agradecemos ao Eduardo Lucof pela identificação

Video: Borboleta-do-maracujá se alimentando no esterco fresco de gado

 
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