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INFORMAÇÕES:

JARARACA-PRETA
Bothropoides jararaca

Sinônimo: Bothrops jararaca

Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Subfamília: Crotalinae

Foto: Germano Woehl Junior
Local: RPPN das Araucárias Gigantes Itaiópolis (SC)
Data: 17/01/2011


A jararaca-preta é uma variedade da espécie típica das Matas de Araucárias do Sul do Brasil.

DESCRIÇÃO:
Pode atingir 1,60 m de comprimento. Possui dentes injetores de veneno anteriores ocos (é peçonhenta).

ECOLOGIA:
Ativa durante o dia e à noite, terrestre, pode ser encontrada sobre arbustos. Há evidências científicas de que quando jovem, se alimenta basicamente de anfíbios (sapos, rãs e pererecas), pequenos lagartos e lagartixas. Quando adulta, alimenta-se geralmente de pequenos roedores (ratos, cuícas e preás) além de pássaros. É vivípara, nasce de 12 a 20 filhotes. Quando ameaçada, achata o corpo e costuma bater a cauda sobre as folhas secas. Ele costuma ficar bem camuflada (veja as fotos) no chão, sobre as folhas secas, e permanece imóvel. Geralmente ela foge ao perceber alguém se aproximar, porém sentindo-se ameaçada ela pode dar o bote, o que pode fazê-lo com os dentes recolhidos (só para assustar).

As cobras são os animais mais perseguidos pelo homem, apesar de não oferecerem tanto perigo como se prega por aí. Elas procuram sempre fugir do homem, mas quando não conseguem, podem picar para se defender. Há um estudo mostrando que de cada 14 encontros em apenas um a jararaca dá o bote (muitas vezes só de advertência, sem picar). Minha experiência pessoal, confirma isso: em dezenas de encontros ela sempre fugiu ou permaneceu calmamente no lugar (sem ameaçar dar o bote); se elas fossem tão perigosas, eu já teria sido picado inúmeras vezes. A jararaca sempre dá o bote na horizontal, por isso uma bota dá uma boa segurança (eu uso sempre).

As jararacas - e as cobras em geral - desempenham um papel importantíssimo na natureza, controlando a população de ratos, que transmitem doenças como a leptospirose e a hantavirose, que têm provocado a morte de muitas pessoas. Portanto, as cobras mais salvam vidas do que matam. 









AGRADECIMENTOS:
Agradecemos ao geógrafo Marco Antonio de Freitas por ter gentilmente identificado esta espécie. O Prof. Marco é Funcionário do ICMBio (órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente) e herpetólogo. É autor dos seguintes livros sobre serpentes:

1. Serpentes Brasileiras, 160 páginas, 320 fotos coloridas, Ed Malha-de-sapo-publicações e consultoria ambiental, Lauro de Freitas,Bahia,2003.

2. Serpentes da Bahia e do Brasil, 80 páginas, 106 fotos coloridas, Ed DALL, Feira de Santana, Bahia.

3. Guia de Répteis da Região metropolitana de Salvador e Litoral Norte da Bahia,72 páginas, 80 fotos coloridas, Ed Malha-de-sapo-publicações e consultoria ambiental, Salvador, Bahia

Parte das informações sobre os répteis que estão em nosso site foram extraídas de seus livros. Para maiores informações sobre as serpentes aqui retratadas, sugerimos a consulta desses livros
 
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