SANÃ-PARDA Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819)
Outros nomes populares: saracurinha, açanã e frango d'água
Nome em Inglês: Rufous-sided Crake
Família: Rallidae
Foto: Germano Woehl Jr Local: Entorno da RPPN Santuário Rã-bugio – Guaramirim SC
Data: 21/02/2023
Canto ou chamado da sanã-parda (ouvir 1) gravado por Germano Woehl Jr Local: Entorno da RPPN Santuário Rã-bugio – Guaramirim SC Data: 17/02/2023
Canto ou chamado da sanã-parda (ouvir 2) gravado por Germano Woehl Jr Local: Entorno da RPPN Santuário Rã-bugio – Guaramirim SC Data: 21/02/2023
Características Mede 17 centímetros de comprimento e pesa entre 53 e 60 gramas. É semelhante à sanã-vermelha (Laterallus leucopyrrhus), da qual se distingue pela área cinza ao redor dos olhos, pela nuca e pescoço anterior de cor marrom oliváceo, as infracaudais ferrugíneas e a coloração dos pés em tons mais amarelos e não rosados como naquela. O jovem tem plumagem mais pálida que o adulto. Na literatura consta que a espécie não apresenta dimorfismo sexual, isto é, o macho é igual a fêmea. No entanto, observamos que o macho da sanã-parda é diferente da fêmea, ou seja, apresenta dimorfismo sexual. Observe na imagem do casal nesta Foto que o macho que está a frente (em primeiro plano) é menor e tem os olhos vermelhos e uma diferença na plumagem do peito. A fêmea tem os olhos amarelados. Observe o olho vermelho do macho nesta Foto e olho amarelado da fêmea nestas duas fotos: Foto 1 e Foto 2 . A foto principal e a maioria das fotos da galeria são da fêmea. Veja outras fotos do macho da sanã-parda: Foto do macho 1, Foto do macho 2 e Foto do macho 3,
Subespécies
Possui duas subespécies reconhecidas:
Laterallus melanophaius melanophaius (Vieillot, 1819) – ocorre da região costeira da Venezuela até o Suriname; da região leste do Brasil até o leste da Bolívia, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Laterallus melanophaius oenops (P. L. Sclater & Salvin, 1880) – ocorre do sul da Colômbia, leste do Equador, leste do Peru e no oeste do Brasil.
Alimentação Alimenta-se de artrópodes, anfíbios, sementes e folhas no solo.
Reprodução Constrói um ninho globular com entrada lateral, fixando-o em arbustos a uma altura acima de 1 metro da água. Choca até 5 ovos brancos ou da cor creme, salpicados de marrom, castanho ou violeta.
Hábitos Vive solitário ou aos pares em pântanos, banhados, brejos, tabôas e pirizais, podendo adentrar pelos mangues.
Distribuição Geográfica Ocorre em boa parte do Brasil, mais escasso ao norte do rio Amazonas, onde há populações isoladas em RR e no Suriname. Também nos países vizinhos do Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. |