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INFORMAÇÕES:

CANÁRIO-RASTEIRO
Sicalis citrina (Pelzeln, 1870)

Outro nome popular: Canário-pardo-amarelo-claro.
Nome em Inglês Stripe-tailed Yellow-Finch

Família:     Thraupidae
Subfamília:  Diglossinae


Foto: Germano Woehl Jr
Local: Itaiópolis SC
Data: 02/02/2023


Ameaças
Em Santa Catarina é uma espécie é rara e poderá ser extinta nos próximos anos. Habitava os campos naturais, que foram exterminados, substituídos por Pinus. Estas áreas de campos naturais não foram protegidas, porque não têm árvores. Apresentam solo raso que não são apropriados para agricultura e tampouco para reflorestamento de Pinus, que não se desenvolvem bem e apresentam um crescimento muito lento.

Características
Mede entre 11 e 12 centímetros de comprimento e pesa entre 10,7 e 12,9 gramas.
Os machos apresentam o alto da cabeça amarelo-limão, dorso oliva com estrias; o peito é amarelado, porém de coloração mais escura que a do ventre, que é amarelo-brilhante. Cauda marrom-escuro, com a borda externa das penas amarela. Os dois terços finais das penas laterais da cauda são brancos. As asas são marrom-escuro, com a borda das penas amarela. Fêmea similar ao macho, porém mais escura e estriada tanto no dorso quanto no peito; o ventre é amarelado e as barras na cauda são menores que nos machos. Segundo Helmut Sick, distinguível por uma nódoa branca nas duas retrizes externas (de cada lado, visível ao lado inferior da cauda fechada).

Gosta de cantar voando, para tal sobe obliquamente para depois descer emitindo um trinado melodioso e finamente pousar em uma estaca no pasto ou em um tronco. Para conhecer o canto do canário rasteiro clique em Ouvir.

Subespécies

Existem 3 subespécies reconhecidas:

    Sicalis citrina citrina (Pelzeln, 1870) - ocorre no leste do Brasil (Pará, Goiás, Piauí, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais).

    Sicalis citrina browni (Bangs, 1898) - ocorre no oeste e norte da Colômbia (Santa Marta, Antioquia, Cauca, Santander, norte de Santander e Cundinamarca), Venezuela (Sierra de Perijá, litoral montanhas, Trujillo, Monte Duida e tepuis de Bolívar e Amazonas) e região adjacente tepui da Guiana, Suriname e no norte do Brasil (localmente no leste do estado do Amapá).

    Sicalis citrina occidentalis (Carriker, 1932) - ocorre no sudeste do Peru (Puno), noroeste da Argentina (Salta, Tucumán e La Rioja). Também ocorre em grande parte da Bolívia, nos departamentos de La Paz, Cochabamba, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija. (del Hoyo; 2016).

Alimentação
É uma espécie granívora. Se alimenta das sementes de capins e de outras plantas, como de serralha Lactuca canadensis

Reprodução
Os ninhos são em forma de cesto aberto, confeccionados com folhas de gramíneas largas nas laterais e base e gramíneas finas na parte interna, a altura do ninho pode variar de 9 a 62 cm do solo. A postura é de 2 a 3 ovos de cor de fundo azul-turquesa e manchas marrons concentradas na porção subterminal do polo rombo. Os ovos são incubados em média por 12 dias e os ninhegos permanecem no ninho por mais 13 dias. (GRESSLER, 2007).

Distribuição Geográfica
Distribui-se nos Andes da Argentina e Colômbia, montanhas da Venezuela e Colômbia e Brasil (Mato Grosso, sul do Pará, Goiás, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Paraná). Ocorre em algumas localidades de altitude, onde existiam campos naturais, no estado do Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
 
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