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INFORMAÇÕES:

FERREIRINHO-RELÓGIO
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766)

Outros nomes populares: relógio, sebinho-de-dorso-cinza, sebinho-relógio, isquirrite, sibite e reloginho.

Nome em Inglês: Common Tody-Flycatcher

Família: Rhynchocyclidae
Subfamília: Todirostrinae


Foto: Germano Woehl Junior
Local: Balneário Barra do Sul SC
Data: 03/12/2023

Características
Mede 8-10 cm de comprimento e pesa cerca de 4-7,5 gramas. Possui bico longo e chato. O dimorfismo sexual é pouco aparente, restringindo-se a uma marcação esbranquiçada discreta no píleo, para as fêmeas. Recebeu este nome de ferreirinho-relógio devido a seu canto, que lembra o ato de dar corda em um relógio.

Subespécies 

Todirostrum cinereum coloreum (Ridgway, 1906) : Sudeste do Brasil (Espírito Santo) até o norte do Paraguai e leste e norte da Bolívia;

Todirostrum cinereum peruanum (
Zimmer, 1930) : Leste do Equador ao leste do Peru (sul de Cuzco); 

Todirostrum cinereum cinereum (Linnaeus, 1766) : Sul da Colômbia, sul da Venezuela, Guianas e norte do Brasil; 

Todirostrum cinereum virididorsale
(Parkes, 1976) : Sul do México (Veracruz e Oaxaca); 

Todirostrum cinereum finitimum
(Bangs, 1904) : Tropical s México (Tabasco e Chiapas) e Costa Rica; 

Todirostrum cinereum wetmorei
(Parkes, 1976) : Área central da Costa Rica e Panamá; 

Todirostrum cinereum sclateri (Cabanis & Heine, 1859) : Sudoeste da Colômbia (Nariño), oeste do Equador e Peru; 

Todirostrum cinereum cearae
(Cory, 1916) : Nordeste do Brasil (leste do Pará, Piauí, Ceará, Alagoas e norte da Bahia.

Alimentação
Alimenta-se de mutuca (ou butucas), moscas, mosquitos e borboletas. Ativo o dia inteiro, caça invertebrados no meio das folhagens da copa das árvores e ganhos intermediários.

Reprodução
Reproduz de julho a novembro. Constrói um característico ninho pendurado na ponta de galho fino, feito de restos de folhas, galhos finos e secos e painas. Amarra e entrelaça os galhos secos, as folhas e as painas, que vão ser forradas dentro do ninho para aquecer os filhotes. As folhas ficam por fora camuflando o ninho e os galhos são usados para deixar firme a estrutura do ninho. O material é colocado úmido e as partes aderem entre si, ao secar. Parte do material fica pendente, camuflando o ninho. Esse material são as folhas e alguns galhos que não só camuflam mas aquecem os ovos ou filhotes e deixam mais firme o ninho. Característica entrada lateral com pequeno telhado protegendo. Muitas vezes, o material de um ninho velho próximo é retrabalhado para a reprodução seguinte. Surpreende a resistência do ninho, aguentando chuvas fortes e ventos. O ninho é muito bem trancado e não deixa a chuva entrar e nem o frio, é tão fechado que se você o abrir sentirá sair calor de dentro dele; o calor mantém os filhotes vivos sem passar frio, que normalmente são de 2 a 3. Esse ninho tão bem feito, na maioria das vezmutes é grosso e tem em média de 1 a 2 cm de espessura, dependendo do clima é mais grosso ou mais fino, dando a temperatura certa para os ovos e filhotes.

Hábitos
A espécie é bem arisca, realizando movimentos rápidos como o Zidedê e balança-rabo-leitoso. Na região norte de Santa Catarina só é encontrada em matas preservadas onde habita as copas das árvores, sendo difícil visualizá-lo ou atraí-lo para os galhos mais baixos com gravação de canto. O casal responde um ao outro, também se aproximando de uma gravação do canto. O canto origina o nome comum, parecendo com um relógio de mesa quando se dá corda. Canta o ano inteiro, bem como nas horas quentes do dia. Gosta muito de habitar a árvore ficus benjamina, onde vai de uma para a outra. Nessa árvore constrói seu ninho. Vive solitário ou aos pares.

Distribuição Geográfica
Ocorre em todo Brasil e também nas Guianas e do México à Bolívia
 
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