INTRODUÇÃO
 
 
 
 

INFORMAÇÕES:

GARÇA-REAL
Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783)

Outros nomes: garça-morena, garcinha e garça-de-cabeça-preta.

Nome em Inglês: Capped Heron

Família: Ardeidae


Foto: Germano Woehl Jr
Local: Entorno da RPPN Santuário Rã-bugio – Guaramirim SC
Data: 14/11/2021


Características
Mede 51 a 59 cm, 444-632 g. O macho é igual a fêmea (sem dimorfismo sexual).

Alimentação
Alimenta-se de principalmente de peixes, mas caça também sapos, rãs, girinos, insetos aquáticos e suas larvas e crustáceos. Aproxima-se das margens de rios ou lagoas, ficando parada à espera da presa, que pega em um golpe certeiro. Persegue peixes e crustáceos em águas rasas, engolindo peixes inteiros, mesmo os grandes. Quando está caçando permanece de pé longo tempo em um só lugar. Essa imobilidade às vezes é interrompida por alguns passos lentos na água, explorando a superfície da água intensamente em busca de uma presa em potencial, então lentamente agachando-se e esticando o pescoço. Enquanto observa de perto, rapidamente vira a cabeça de um lado para o outro e mantém o pescoço curvado por muitos minutos, raramente ocorrendo balanços ou oscilações da cabeça. Ao pescar caminhando lentamente, levanta um pé antes de dar um novo passo. Quando sai da água, seca sua plumagem abrindo as asas ao sol e ofega de bico aberto.

Reprodução
Faz ninho em árvores a pouca altura, com gravetos secos, e põe geralmente 2 ovos brancos, mas podem ser até 4, com um período de incubação de 26 a 27 dias.

Hábitos
Espécie incomum em águas interiores e na orla marítima. Habita rios e lagos com margens florestadas, além de áreas pantanosas, alimentando-se em lamaçais. Vive geralmente solitária, em menor frequência, em grupos de 2 ou 3 indivíduos. Gosta de ficar empoleirada em pé só, coça o píleo com as unhas. Dorme solitária em árvores ressequidas e em sarandirais. Vaga de um local para outro e tais deslocamentos ocorrem no Pantanal e na Amazônia, em função do fluxo das cheias dos rios. Fortemente territorial, tanto que a mesma ave pode ser vista no mesmo local de forrageamento por semanas a fio.

Distribuição Geográfica
Quase todas as regiões brasileiras, exceto Rio Grande do Sul. Encontrada também desde o Panamá à Colômbia, Bolívia e Paraguai. Apesar de sua ampla distribuição, não é abundante nas regiões onde ocorre.
 
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