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CHOCA-DA-MATA - Fêmea Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816)
Classe: Aves Ordem: Passeriformes SubOrdem: Tyranni Parvordem: Thamnophilida Família: Thamnophilidae Subfamília:Thamnophilinae
Nome em Inglês: Variable Antshrike
Foto e gravação do canto: Germano Woehl Junior Local: RPPN Corredeiras do Rio Itajai - Itaiópolis - Santa Catarina Data: 08/07/2013
Características Tem 15 centímetros e pesa 20 gramas. Há dimorfismo sexual, a coloração do macho é meio acinzentada, o alto da cabeça é negro e o ventre é mais claro. Já a fêmea distingue-se pela plumagem parda. Ambos os sexos possuem pintas claras nas asas. Uma característica que distingue esta espécie de outras chocas é a falta de pintas ou barras escuras ou de manchas pardas no macho.
Provavelmente a choca mais comum das bordas de mata do Brasil não-amazônico, a choca-da-mata é na verdade um complexo de subespécies que compreende algumas populações provavelmente merecedoras do status de espécie, seja pela coloração, pelo isolamento geográfico ou pela vocalização, como é o caso da subespécie do nordeste (Thamnophilus caerulescens cearensis), com vocalização claramente distinta das populações ao sul.
Alimentação Assim como outras chocas alimenta-se basicamente de insetos que captura ao inspecionar as folhas e os caules de trepadeiras, mas também pode incluir pequenos frutos em sua dieta.
Reprodução O ninho é uma pequena tigela feita a base de gravetos sobre uma forquilha de árvore ou nas ramagens de trepadeiras. O casal se reveza na construção do ninho e alimentação dos filhotes, que costumam ser dois, mas já foram relatados casos em que o macho abandonou o ninho e a fêmea criou os dois filhotes sozinha e com sucesso. Pões dois ovos claros/sujos com pintas e desenhos pela superfície.
Hábitos É uma espécie encontrada geralmente aos casais nos estratos médios e inferiores de florestas secundárias, nas matas de galeria e bordas de matas densas pulando por entre as ramagens, trepadeiras e cipós. Aparentemente vem ganhando espaço nas regiões urbanizadas mais arborizadas como parques e pomares.
Seu nervosismo pode ser observado pelo movimento da cauda e do píleo. Costuma abaixar lentamente a cauda. Locomove-se predominantemente saltando e pulando, seja pela ramaria ou no solo. Pode ser vista remexendo as ramagens e folhas.
Distribuição geográfica Ocorre em Mato Grosso do Sul, e na Mata Atlântica do Rio de Janeiro e do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.
Agradecemos ao fotógrafo Rudimar Cipriani pela identificação da espécie. |
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