CABURÉ Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788)
Família: Strigidae Nome em Inglês: Ferruginous Pygmy-Owl
Foto: Germano Woehl Junior Local: RPPN Corredeiras do rio Itajai - Itaiópolis – Santa Catarina Data: 07/07/2013
Características Medindo até 16,5 centímetros e pesando cerca de 63 gramas, a corujinha-caburé é tão pequena quanto um tico-tico e sem dúvida uma das menores corujas do mundo. Possui duas colorações de plumagem, como em outras corujas. Possui um desenho na parte de trás da cabeça em forma de uma falsa face, mais vistosa do que a verdadeira (veja a foto na galeria) e mais visível quando inclina a cabeça para baixo. Com isso, o caburé engana perfeitamente os predadores. O macho é menor do que a fêmea.
Existe uma forma cinza, com a cauda listrada de branco e peito claro bordejado de cinza, a cor dominante de toda a plumagem. É possível encontrar exemplares marrom avermelhados, onde a cauda é da mesma cor e quase não se distingue as faixas brancas. Nos dois casos, sobrancelha branca destacada. Esta corujinha é também conhecida como caboré, caburé-do-sol, caburé-ferrugem, caburezinho e cauré.
Alimentação Alimenta-se de outras aves, como tico-tico, sanhaços, beija-flores etc., rãs, lagartixas e pequenas cobras. Bastante agressiva para seu porte chega a abater presas maiores do que seu próprio tamanho. Ao ser localizado pelas outras aves, é imediatamente cercado e “denunciado”, com pios e vôos especiais.
Reprodução Faz ninho em buracos de árvores e cupinzeiros. Põe de 2 a 5 ovos brancos.
Hábitos Comum em bordas de florestas de terra firme e de várzea, cerrados e campos com árvores. Ativo tanto durante o dia quanto à noite. Canta frequentemente durante o dia.
Distribuição geográfica Todo o Brasil e dos Estados Unidos e México à Argentina e norte do Chile.
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