PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO Amazona vinacea (Kuhl, 1820)
Família: Psittacidae Nome em Inglês: Vinaceous Parrot
Foto: Germano Woehl Junior Local: RPPN das Araucárias Gigantes - Itaiópolis SC Data: 05/10/2021
Ameaças O aprisionamento do Papagaio-de-peito-roxo para manutenção em cativeiro (tráfico de animais silvestres), a perda de hábitat e o pequeno número de indivíduos em suas populações são ameaças que levaram a espécie a ser considerada vulnerável à extinção pela lista vermelha de animais ameaçados (IUCN 2007). Uma das causa do declínio da população é a falta de locais apropriados para reprodução. Esta espécie usa buracos de árvore (ocos de tronco), especialmente dos troncos em decomposição de araucárias mortas que ficam em pé. Descrição Mede aproximadamente 35 cm. O peito é escamado e tem tonalidade roxo-vinho. Possui uma mancha vermelha na fronte, próximo a base do bico, no canto superior das asas (“encontro”) e na parte externa das bases das penas da cauda.
Alimentação Tem uma dieta bastante variada: alimenta-se de frutos diversos, sementes (inclusive o pinhão), brotos, flores e folhas tenras de coqueiros. Também alimenta-se de insetos. Os papagaios em geral utilizam “barreiros” (comem terra de barrancos) como fonte adicional de minerais na alimentação.
Reprodução Formam casais que permanecem juntos ao longo da vida. O período reprodutivo se estende de agosto a dezembro. Esta ave começa a se reproduzir tarde, somente a partir dos 3 ou 4 anos de idade. O ninho é construído em ocos ou fendas em decomposição de árvores, para que os ovos fiquem bem protegidos dos predadores. O papagaio do peito roxo põe de 2 a 4 avos e geralmente criam-se 2 filhotes que são alimentados pelos pais até que abandonem o ninho, com 2 meses de idade.
Hábitos Os ambientes preferenciais desta espécie são as matas secas, pinheirais, e capões de matas entre campos. Macho e fêmea costumam voar sempre juntos. Os tucanos, cobras e macacos são os principais predadores dos ovos desta espécie.
Distribuição Geográfica Ocorre no Sudeste e Sul do Brasil, oeste do Paraguai e nordeste argentino.
Referências * Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro-RJ. |